Manuel de Sousa Coutinho, era o seu verdadeiro nome, nasceu em Santarém, cerca de 1555, era filho do nobre Lopo de Sousa Coutinho e de uma senhora da casa dos condes dos Marialvas. Enquanto fidalgo dedicado às Letras e às Armas, seu pai influenciou profundamente a sua decisão de frequentar cursos regulares de Humanidades nos quais atingiu um elevado grau de cultura literária que lhe permitiu prosseguir o caminho das Letras.
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
Romantismo
Romantismo foi um movimento artístico, político e filosófico surgido nas últimas décadas do século XVIII na Europa que perdurou por grande parte do século XIX. Caracterizou-se como uma visão de mundo contrária ao racionalismo e ao iluminismo e buscou um nacionalismo que viria a consolidar os estados nacionais na Europa.
Vida e Obra de Almeida Garret
João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett nasceu com o nome de João Leitão da Silva no Porto a 4 de Fevereiro de 1799, filho segundo de António Bernardo da Silva Garrett, selador-mor da Alfândega do Porto, e Ana Augusta de Almeida Leitão.
Passou a sua infância, a altura em que alterou o seu nome para João Baptista da Silva Leitão, acrescentando o sobrenome Baptdo Douro (Vila Nova de Gaia), pertencente ao seu avô materno José Bento Leitão. Mais tarde viria a escrever a este propósito: "Nasci no Porto, mas criei-me em Gaia".
No período de sua adolescência foi viver para os Açores, na ilha Terceira, quando as tropas francesas de Napoleão Bonaparte invadiram Portugal e onde era instruído pelo tio, D. Alexandre, bispo de Angra.
Passou a sua infância, a altura em que alterou o seu nome para João Baptista da Silva Leitão, acrescentando o sobrenome Baptdo Douro (Vila Nova de Gaia), pertencente ao seu avô materno José Bento Leitão. Mais tarde viria a escrever a este propósito: "Nasci no Porto, mas criei-me em Gaia".
No período de sua adolescência foi viver para os Açores, na ilha Terceira, quando as tropas francesas de Napoleão Bonaparte invadiram Portugal e onde era instruído pelo tio, D. Alexandre, bispo de Angra.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Texto Dramático
O texto dramático é um tipo de texto que é escrito para ser representado. Normalmente não tem narrador e nele predomina o discurso na segunda pessoa (tu/vós).
É composto por dois tipos de texto:
1- Texto principal, que corresponde às falas dos actores. É composto por:
Monólogo – uma personagem, falando consigo mesma, expõe perante o público os seus pensamentos e/ou sentimentos;
Diálogo – falas entre duas ou mais personagens;
Apartes – comentários de uma personagem para o público, pressupondo que não são ouvidos pelo seu interlocutor.
2- Texto secundário (ou didascálias, ou indicações cénicas) que se destina ao leitor, ao encenador da peça ou aos actores.
O texto secundário é composto:
pela listagem inicial das personagens;
pela indicação do nome das personagens no início de cada fala;
pelas informações sobre a estrutura externa da peça (divisão em actos, cenas ou quadros);
pelas indicações sobre o cenário e guarda roupa das personagens;
pelas indicações sobre a movimentação das personagens em palco, as atitudes que devem tomar, os gestos que devem fazer ou a entoação de voz com que devem proferir as palavras.
sábado, 30 de novembro de 2013
A nossa apresentação :)
Olá,
seja bem-vindo! Nós somos alunas da Escola Secundária com 3º Ciclo D. Manuel I e
estamos a realizar este blogue no âmbito da disciplina de Português. Esperamos
que as tarefas propostas nos permitam desenvolver competências de leitura e
escrita e interagir com os nossos colegas.
Olá, eu sou a Beatriz e tenho 16 anos. Faço parte da turma do Curso Técnico de Gestão do 11ºF. Os meus passatempos são ir ao ginásio e estar com os meus amigos. |
Olá, eu sou a Raquel e tenho 18 anos. Faço parte da turma do Curso Técnico de Marketing do 11ºG. Os meus passatempos são ouvir música e estar com os meus amigos, entre outras coisas. |
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
O que é um portefólio?
É um instrumento de identificação da qualidade do ensino-aprendizagem perante a avaliação
do desempenho do aluno e do professor, que compreende a reunir trabalhos realizados pelos alunos, durante um curso, série ou disciplina.
do desempenho do aluno e do professor, que compreende a reunir trabalhos realizados pelos alunos, durante um curso, série ou disciplina.
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
Texto Argumentativo
É o texto em que defendemos uma ideia opinião ou ponto de vista, uma tese, procurando (por todos os meios) fazer com que nosso ouvinte/leitor aceite-a, creia nela.Num texto argumentativo, distinguem-se três componentes: a tese, os argumentos e as estratégias argumentativas.
http://www.pucrs.br/gpt/argumentativo.php
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
O Barroco
Barroco é um termo que deriva do francês baroque e que permite fazer alusão a um movimento cultural e estilo artístico desenvolvido entre o século XVII e meados do século XVIII. Esse estilo abrangeu diversos ramos (a arquitectura, a pintura, a música, a literatura, etc.) e caracterizou-se pela ornamentação excessiva.
http://conceito.de/barroco
Pintura Barroca |
Arquitectura Barroca |
Escultura Barroca |
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Vida e obra de Padre António Vieira
Padre António Vieira foi um importante religioso, orador e escritor português do século XVII. Atuou, no Brasil, como missionário da Companhia de Jesus. É considerado um dos principais escritores e oradores sacros do barroco brasileiro. Nasceu na cidade de Lisboa (Portugal) em 6 de Fevereiro de 1608 e faleceu na cidade de Salvador (Bahia) em 18 de Julho de 1697.
Foi professor de Retórica na cidade de Olinda. Atuou como missionário católico, defendendo a liberdade dos indígenas brasileiros. Escreveu importantes sermões, considerados importantes exemplos da literatura barroco brasileira.
Principais obras:
- Sermão da Sexagésima
- Sermão da Quinta Dominga da Quaresma
- Sermão do Bom Ladrão
- Sermão do Mandato
- Sermão do Espírito Santo
- Sermão Pelo Bom Sucesso das Armas de Portugal, contra as da Holanda
- Sermão de Nossa Senhora do Rosário
http://www.suapesquisa.com/quemfoi/padre_antonio_vieira.htm
Principais obras:
- Sermão da Sexagésima
- Sermão da Quinta Dominga da Quaresma
- Sermão do Bom Ladrão
- Sermão do Mandato
- Sermão do Espírito Santo
- Sermão Pelo Bom Sucesso das Armas de Portugal, contra as da Holanda
- Sermão de Nossa Senhora do Rosário
http://www.suapesquisa.com/quemfoi/padre_antonio_vieira.htm
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Estrutura do Sermão
O Sermão é constituído por seis capítulos. Muitos estudiosos tendem a estabelecer uma correspondência linear entre estes e as quatro partes da retórica clássica: exórdio (Cap. I),exposição (Cap. II e III), confirmação (Cap. IV e V) e peroração (Cap. VI).
Porém, atendendo ao que o Padre António Vieira teve o cuidado de declarar, que dividia o sermão em duas partes (início do Cap. II), o que se verifica é a existência de dois diferentes momentos de exposição e dois diferentes momentos de confirmação.
domingo, 24 de novembro de 2013
Louvores aos Peixes
Sistematização dos Capítulos II e III do Sermão de Santo António aos peixes (Padre António Vieira)
"E desta maneira satisfaremos as obrigações do sal, que melhor vos está ouvi-las vivos que experimentá-las mortos."
"Ao menos têm os peixes duas boas qualidades: de ouvintes OUVEM, MAS NÃO FALAM"
http://www.slideshare.net/sebentadigital/sermao-presentation
"E desta maneira satisfaremos as obrigações do sal, que melhor vos está ouvi-las vivos que experimentá-las mortos."
"Ao menos têm os peixes duas boas qualidades: de ouvintes OUVEM, MAS NÃO FALAM"
http://www.slideshare.net/sebentadigital/sermao-presentation
sábado, 23 de novembro de 2013
Poema de Fernando Pessoa
- Fernando Pessoa, 5-08-1921
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Repreensões em geral
1ª Repreensão
Apela à observação - vejam o comportamento dos homens e a forma como exploram o seu semelhante.
Seguidamente exemplifica :
Homem morto que é "comido"/explorado por todos (os herdeiros, o testamenteiro, os credores, o advogado, a mulher, o médico, os padres) - "Ainda o pobre defunto o não comeu a terra e já toda a Terra o tem comido".
O homem vivo/réu em julgamento. Todos o exploram sem dó nem piedade (o meirinho, o escrivão, o carceneiro, o solicitador, a testemunha,...) - "Ainda não está executado nem sentenciado e já está comido"
Conclusão:
Os homens são piores que os corvos
Exploram-se uns aos outros, sendo sempre os maiores/mais poderosos que exploram/comem os mais pequenos/fracos.
Os mais pequenos e frágeis são sempre comidos e explorados.
Os grandes comem os pequenos como pão.
Os pobres são o pão de cada dia dos mais poderosos
2ª Repreensão
O Capitulo termina co o exemplo de Santo António que nunca se deixou enganar pela vaidade.
- abandonou as vaidades do mundo
- vestiu uma loba de sarja e uma correia
- trocou a sarja pelo burral e a correia pela corda
Assim, com a sua simplicidade, "pescou " muitos.
- Os peixes comem-se uns aos outros. Como se tal não bastasse os grandes comem os pequenos. Se fosse ao contrário era menos mal aos Homens, o poderosos exploram / escravizam os fracos.
- O orador faz um pedido aos peixes: olhem para a cidade, onde vive o homem branco, civilizado, mas que exploram os seus semelhantes.
Apela à observação - vejam o comportamento dos homens e a forma como exploram o seu semelhante.
Seguidamente exemplifica :
Homem morto que é "comido"/explorado por todos (os herdeiros, o testamenteiro, os credores, o advogado, a mulher, o médico, os padres) - "Ainda o pobre defunto o não comeu a terra e já toda a Terra o tem comido".
O homem vivo/réu em julgamento. Todos o exploram sem dó nem piedade (o meirinho, o escrivão, o carceneiro, o solicitador, a testemunha,...) - "Ainda não está executado nem sentenciado e já está comido"
Conclusão:
Os homens são piores que os corvos
Exploram-se uns aos outros, sendo sempre os maiores/mais poderosos que exploram/comem os mais pequenos/fracos.
Os mais pequenos e frágeis são sempre comidos e explorados.
Os grandes comem os pequenos como pão.
Os pobres são o pão de cada dia dos mais poderosos
2ª Repreensão
- A ignorância e a cegueira dos peixes que se deixam pescar atraídos por uma tirinha de pano pendurado no anzol.
- Passagem para o mundo dos homens, também eles ignorantes e cegos pela vaidade que os leva atrás do luxo e do requinte comprando o que não podem pagar e vivendo com dívidas a vida inteira.
- Lembra aos peixes que é grande loucura desperdiçarem a vida por dois retalhos de pano, pois eles não precisam de se vestir e as suas escamas prateadas ou douradas, as suas peles coloridas e vistosas nunca mudam de moda.
O Capitulo termina co o exemplo de Santo António que nunca se deixou enganar pela vaidade.
- abandonou as vaidades do mundo
- vestiu uma loba de sarja e uma correia
- trocou a sarja pelo burral e a correia pela corda
Assim, com a sua simplicidade, "pescou " muitos.
Repreensões em particular
Neste capítulo faz-se repreensões aos peixes em particular, que representam os diversos defeitos humanos:
- Os Roncadores: Soberba, Orgulho.
Muita arrogância, pouca firmeza.
- Os Pegadores: Parasitas.
Vivem na dependência dos grandes, morrem com eles.
- Os Voadores: Presunção, Ambição.
Foram criados peixes e não aves
- O Polvo: Traição.
Ataca sempre de emboscada porque se disfarça, comparado a Judas.
terça-feira, 19 de novembro de 2013
Louvores em geral
O segundo capítulo é iniciado de forma irónica, visto que Vieira afirma que os peixes são o "pior auditório", mas tendo em conta que o autor se está a dirigir aos homens, a afirmação ganha um sentido irónico. Em seguida afirma que os peixes nunca se hão de converter, mas confessa que isso já é uma dor habitual, porque Vieira já está habituado a que também os homens não se convertem.
Retoma de novo o conceito predicável que, com as propriedades do sal, as pregações de Santo António (como a de qualquer pregador) tem duas propriedades: louvar o bem e repreender o mal.
Então também o sermão de Vieira vai ser dividido em duas partes:
- louvores
- repreensões dos vícios
- Virtudes que depedem de Deus:
- Os peixes foram as primeiras criaturas que Deus criou
- Foram as primeiras criaturas nomeadas por Deus
- São os mais numerosos e os maiores
- Virtudes naturais em oposição aos homens:
peixes: obediência, quietação, sossego e atenção com que ouvem a palavra de Deus
homens: furiosos, obstinados, irracionais e têm a razão sem o uso
Os peixes não de domam, nem se domesticam.
- vivem longe dos homens
- escaparam do dilúvio
Louvores em particular
- O Santo peixe de Tobias
» Peixe grande no tamanho e grande nas virtudes interiores
» Virtudes:
o fel: curava a cegueira
o coração: expulsava os demónios
Comparação com Santo António:´
- com a sua palavra curava as cegueiras interiores dos ouvintes
- purificava-os
Simbologia do peixe:
simbolizava o poder purificador da palavra de Deus
- Rémora
» Peixe muito pequeno no tamanho.
» Grande na força e no poder
virtudes:
- pega-se ao leme da nau;
- agarra-a e prende-a;
- não a deixa avançar.
É um peixe que, embora pequeno, tem uma força enorme que quando se agarra ao leme é ele próprio que dita o rumo do navio.
Comparação com Santo António:
- Santo António foi a rémora da Terra
- A língua do pregador foi como uma rémora, pois com a sua palavra conquistou a fúria das paixões humanas.
A soberba
A cobiça
A vingança
A sensualidade
» Simbologia - representa o poder que a palavra tem, afim de ser guia das almas.
- Torpedo
» Peixe pequeno
» Produz descargas eléctricas
Virtudes:
- Faz tremer o braço do pescador
- Não permite ser pescado
- Salva-se
Comparação com os pescadores da Terra, que são inúmeros, muitos pescam e não tremem, ou seja, não se arrependem dos seus actos, vivem no pecado.
Comparação com Santo António - vinte e dois pescadores da Terra escutaram Santo António e tremeram, ou seja, arrependeram-se e salvaram-se, apenas com o poder da palavra.
Simbologia - representa a força que tem a palavra de Deus que faz tremer os pecadores.
- Quatro-Olhos
» Peixinho pequeno
» Andam em cardumes à superfície da água
Virtudes:
- têm quatro olhos, "cabais" e perfeitos. Dois virados para cima, defendendo-se assim das aves e dois virados para baixo, defendendo-se deste modo dos peixes.
Este peixinho ensinou ao autor que tendo fé e usando a razão deve viver:
Apenas olhando para cima, considerando que há céu.
Apenas olhando para baixo, não esquecendo que há inferno.
Compreendeu o pedido do profeta David a Deus ("voltai-me os olhos, senhor, para que não vejam a vaidade", ou seja, só deveria olhar para cima ou para baixo, porque no mundo tudo é vaidade.
O capítulo termina com a apresentação de mais alguns louvores em geral aos peixes.
Também refere que são os peixes que ajudam as ordens religiosas e as famílias santas a cumprirem os votos e as penitencias.
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
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