quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

D. Sebastião

Foi rei da Segunda Dinastia e o décimo sexto Rei de Portugal, foi filho de Dom João de Portugal e de Dona Joana de Áustria, filha de Carlos V, nasceu em Lisboa a 20 de Janeiro de 1554 e morreu em Alcácer Quibir a 04 de Agosto de 1578 e está sepultado em Lisboa no Mosteiro dos Jerónimo. e não teve descendentes.

Começou a governar em 1557 e terminou em 1578 Quando Dom João III morreu, em 1557, já todos os seus nove filhos já haviam falecido.
Como herdeiro direto restava apenas um neto, Dom Sebastião, que tinha nessa altura apenas três anos de idade. Foi nomeado um regente até que o jovem rei tivesse idade para governar. Quando fez quatorze anos, Dom Sebastião tomou conta do governo. Sendo, além de jovem, muito religioso e influenciável, o seu modelo eram os antigos heróis e o seu sonho as grandes batalhas de combate aos infiéis. Daí que o seu principal projeto fosse conquistar Marrocos aos muçulmanos.

Não era, aliás, o único a defender esta ideia. Desde que a Índia começara a dar mais prejuízos que lucros, muita gente estava de acordo em que era preferível conquistar o Norte de África – zona rica em cereais e comércio – do que continuar a manter com grandes sacrifícios o Império do Oriente.

Com o que quase ninguém esteve de acordo – sobretudo as pessoas mais prudentes – foi com a maneira como D. Sebastião preparou e dirigiu a sua expedição ao Norte de África. Em 1578, tinha então vinte e quatro anos, partiu para Marrocos com um exército de dezassete mil homens, dos quais cerca de um terço eram mercenários estrangeiros.

Embora os militares mais experimentados na guerra o aconselhassem a não se afastar da costa de onde lhe poderia vir auxílio dos navios portugueses, o rei preferiu avançar para o interior com as suas tropas. Encontrou o exército muçulmano em Alcácer Quibir e aí se travou a célebre e infeliz batalha em que foram mortos ou feitos prisioneiros praticamente todos os portugueses que nela participaram.

O rei também morreu na batalha, mas nenhum dos portugueses que regressaram disse que viu o seu corpo. A chegada da notícia desse desastre a Lisboa provocou cenas de perturbação e dor indescritíveis.

Das famílias nobres, poucas eram as que não tinham perdido um ou mais dos seus filhos e parentes. Outros tinham ficado cativos em Marrocos e iria ser preciso pagar grandes importâncias para os libertar.

Mas, sobretudo, os portugueses choraram o seu rei que tinha morrido solteiro e sem deixar descendentes. Dois anos depois, Portugal perdeu a sua independência política, visto que Filipe II rei de Espanha e neto do rei Dom Manuel I, subiu ao trono de Portugal.

Durante os anos que se seguiram, o povo acreditava que Dom Sebastião não tinha morrido na batalha e iria regressar a Portugal, numa noite de nevoeiro. Então, reclamaria para si o trono e o reino ganharia de novo a sua independência. Esta crença popular ficou
conhecida na história com o nome de “Sebastianismo”.


terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Acção em Frei Luís de Sousa

A acção em Frei Luís de Sousa, vai-se adensando ao logo dos três actos, aumentando o conflito progressivamente:
  • no acto I, são fornecidas informações acerca do passado das personagens, prepare-se a acção em resposta à decisão dos governadores e Manuel de Sousa decide incendiar o seu palácio;
  • no acto II, assiste-se à chegada do Romeiro e à revelação de que D.João de Portugal está vivo;
  • no acto III. dá-se o desenlace - a morte física de Maria em cena e a morte simbólica de Madalena e Manuel de Sousa, que professam.

Batalha de Alcácer Quibir


Alcácer Quibir é a praça marroquina onde, a 4 de Agosto de 1578, o exército português, sob o comando de D. Sebastião, sofreu uma pesadíssima derrota. A batalha causou, entre muitas outras mortes, a do próprio rei português, que não deixou herdeiro. Assim, verificou-se uma crise dinástica que levou, em 1578, à perda da independência de Portugal com a subida ao trono de Filipe II de Espanha. D. Sebastião, desde novo influenciado pelas lutas que então se desenrolavam no Norte de África, tem intenção de aí intervir, dado entender ser necessário reviver glórias passadas. Esta batalha tem também o nome de "Batalha dos Três Reis". O resultado e as consequências desta batalha são catastróficos para Portugal, porque morreu o rei D. Sebastião, não deixando sucessor, o que levantou uma crise dinástica e ameaçou a independência de Portugal face a Castela.






quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Memória ao Conservatório Real

O Conservatório de Arte Dramática foi criado pela rainha D. Maria II por um decreto de 15 de novembro de 1838. Ficou estabelecido que este incluiria escolas de Artes Dramáticas, Música, Dança, Mímica e Ginástica Especial.
A Memória ao Conservatório Real foi lida, por Almeida Garrett, em conferência no Conservatório Real de Lisboa, a 6 de maio de 1843, a propósito do Frei Luís de Sousa.
Nessa altura, também o texto de Frei Luís de Sousa foi dito a uma  voz, a de Garrett, para os seus pares do Conservatório. O próprio Almeida Garrett reconheceria, mais tarde, que o facto de o seu drama ter tido "favorável juízo do Conservatório" ajudou a que começasse a ser "benquisto do público antes ainda de lhe ser apresentado".